No início era a rádio. E a imprensa em papel. Do tempo em que as páginas dos jornais eram desenhadas em papel milimétrico, com régua e esquadro. Era divertido, mas o caminho era o digital e era por aí que eu queria ir. Logo em 2001 estive no Portugal Diário. Sim, há mais de 20 anos, já havia jornais online. Fiz a cobertura do acidente da ponte de Entre-os-Rios para o único digital que esteve no terreno. Ainda voltei aos jornais, cheguei a escrever no Independente – era um sonho de criança – mas regressei rapidamente e em força ao jornalismo online, sob o aviso de que era uma moda. Certo… Dali para economia, dirigi a Agência Financeira e passei a desenhar sites em vez de páginas. Estive na conversão dos jornais do IOL em TVI24.PT e no lançamento do canal. Foram muitos anos de comentário, notícias e reportagens. Também editei as secções de política, economia e internacional. Porém, o mais importante é que regressei aos braços da minha grande paixão. É um cliché, é. E é a mais pura das verdade. Na rádio, de novo. Porque a vida é circular.
Bio retirada do site do Observador